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A SIMPLICIDADE DE JESUS

Eu particularmente tenho muito medo do cristianismo glamourizado. Esse Cristo glamourizado, glorioso é muito fácil de seguir, o discurso que o envolve as vezes é até confortável, mas quando nós paramos para prestar atenção no Jesus que nasceu em Belém, que é justamente as bases para conhecer a glória de Cristo, nos faz pensar que não podemos esquecer que ele nasceu na simplicidade de uma gruta.


Nós temos o hábito de buscar catedrais e igrejas suntuosas e isso não é nenhum problema, é muito bom que tenhamos essa herança cultural arquitetônica que mostra a grandeza de Deus a partir de paredes, monumentos, estátuas e altares maravilhosos. Mas nós não podemos nos esquecer que as nossas raízes estão naquela gruta em Belém, foi lá que o cristianismo nasceu.


Deus escolheu entrar no mundo assim, no formato de uma simplicidade que às vezes nos é desconcertante ainda hoje, sobretudo porque estamos muito distantes do acontecimento do nascimento de Jesus. Então, essa distância pode nos prejudicar na experiência de viver hoje o que de fato nós precisamos viver.


Quanto mais distante estamos do acontecimento maior a dificuldade de interpretá-lo porque alguns aspectos podem caiar no esquecimento e, às vezes, temos um cristianismo envolvido no esquecimento.


Por exemplo, se Jesus que nasceu nessa simplicidade, desejoso de estar entre os mais simples e os mais pobres, e se Deus opta por colocar seu filho entre nós em um contexto de simplicidade, nós não podemos nos desprender nunca dessa simplicidade ainda que nós tenhamos dinheiro.


É muito interessante quando você encontra uma pessoa que tem dinheiro, que construiu um bem patrimonial significativo, mas não perdeu a simplicidade, porque a simplicidade é um estado de espírito, é o que proporciona os verdadeiros encontros. Quando temos muita burocracia, complexidade fica difícil de nos encontrar. A simplicidade facilita o encontro.


E não é possível viver o cristianismo se você não estiver disposto a experimentar a simplicidade de Jesus. E como nós a percebemos? Na capacidade que ele tinha de acolher os que precisavam dele. O amor nasce, cresce entre nós e nos ensina que o caminho que nos leva ao conhecimento do pai é justamente a experiência do amor. Deus é amor, Deus é misericórdia e o Natal é festa que nos recorda disso.


Pe. Fábio de Melo




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