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Mãe, Rainha e vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt

Atualizado: 18 de set. de 2018



Para falar sobre a Nossa Senhora – Mãe Rainha –, vejo-me diante da imagem Dela estampada em um quadro, presente de minha mãe, e relembro-me de sua alegria de contar-me da sua adesão ao grupo da cidade de Varginha, cujos encontros têm origem na devoção surgida na Alemanha, “quando o Padre José Kentenich, ao fazer uma palestra aos alunos do Seminário em Schoenstatt, incentivou-os para rezarem, se consagrarem a Maria e oferecessem-lhe sacrifícios, para que a capelinha da Congregação, então consagrada a São Miguel, se tornasse um Santuário de graças...”, especialmente para sua própria educação.


Em outra parede, tenho a gravura de Nossa Senhora do Desterro- Nome devido à fuga de Maria e José com o Menino Jesus para o Egito (por causa da perseguição do Rei Herodes)- também um presente de minha sogra.


Nossa Senhora do Desterro é venerada em Itália como a Mãe dos Emigrantes (Madonna degli Emigrati) e é a padroeira daqueles que foram obrigados a deixar sua pátria por algum motivo, dos que procuram trabalho no estrangeiro, refugiados de guerra e dos que não têm esperança no futuro. A principal oração da Nossa Senhora do Desterro é famosa por afastar qualquer tipo de mal e por operar verdadeiros milagres na vida de quem tem fé...


José Augusto, meu marido, sempre foi devoto à Nossa Senhora Imaculada Conceição. Essa devoção o fazia orar na Capela dedicada a Ela, quando viajava a Belo Horizonte, ou, aqui, em Uberaba, diante da nossa janela voltada para a Catedral, à noite e em hora de preocupação, erguia os olhos e fitava-os na Igreja da Abadia. Surpreendentemente ele encontrou uma pequenina imagem de chumbo da Imaculada Senhora de Aparecida, caída ao chão, em frente à igreja de Belém, numa viagem que fizemos a Jerusalém. Imagem e peça fundida idêntica à que possuía em casa, encontrada por mim ao guardar a outra, após sua morte, numa caixa de lembranças. Por serem duas idênticas em material, idade e criação, e encontradas de forma inexplicável, para mim, é um sacramental.


Veneramos também a estampa de Maria – como Nossa Senhora das Dores, surgida na Bélgica há cem anos, como devoção à “Nossa Senhora Dolorosa e Imaculada”, que recebemos de Palmas no Tocantins, por ocasião de grave doença da minha neta Mariana. Curada, milagrosamente. Nosso pároco – Monsenhor Valmir – rezou muito pela Mariana em Sacramento e ministrou extrema unção ao meu marido em Uberaba. Providência. Com muito carinho, também guardamos um belo quadro de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento recebido quando me despedi daquela Comarca onde trabalhei por poucos anos e me sinto filha da terra. O primeiro local que meu marido e eu visitamos foi a Igreja da padroeira daquela cidade. Meus filhos fizeram lá os amigos da infância e adolescência, que são inesquecíveis.


Esses acontecimentos e muitos outros mostraram-me que Deus faz preceder suas grandes intervenções nas nossas histórias por numerosos sinais de proteção da Virgem de tantos nomes, e tantos milagres. Ela sempre apareceu mais claramente em épocas de guerra e dissolução de costumes Para mim, a Virgem Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Shoenstatt, é a MÃE EDUCADORA da nossa pequenez nas necessidades...como foi inspirada por Deus ao Padre José Kentenich ao educar os seminaristas. Por isso recebi sua imagem por meio das avós da minha família; mães, ainda que silenciosas, exemplaram e educaram as famílias na fé e confiança, nos dogmas católicos.


Tempos de hoje, globalizados, exigem educação, e solidariedade, servir, deixar o isolamento, compartilhar, ter confiança no semelhante, deixar-se seduzir pelo amor, à ternura e ao sentimento maior de consideração a Jesus humanizado. Ele, filho de José, o Carpinteiro, reto e justo, que buscou em Deus a explicação para suas dúvidas; o Filho junto à mãe- Maria, a Virgem jovem e pura, de modéstia na vida social, no verdadeiro sentido de agir com o SIM aos projetos de Deus por meio das famílias. “O movimento da Mãe Rainha é de renovação que se espalha pelo mundo. A capelinha deveria tornar-se, assim, um local de manifestação das glórias de Nossa Senhora, especialmente de sua ação como Educadora, em todos os lares, quando, na sua presença, se reunisse a família, lembrando-se dessa Educadora como mulher serena e enérgica; quando precisou, chamou a atenção de seu filho que ficou no templo sem avisar os pais e desapareceu por três dias. “Filho, por que fizeste isto conosco? Seu pai e eu aflitos te procurávamos.”


Dale Fonseca e Silva Nunes

Promotora de Justiça Aposentada

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