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Palavras do Pároco

Caros amigos,

Saúde e Paz!


Neste mês missionário, quando somos chamados a refletir sobre a responsabilidade de todos nós na questão missionária, venho colocar diante do seu coração uma vida Missionária, vivida na entrega total de si, por amor, ao serviço de Deus e do próximo. Esta história foi contada pelo prof. Carlos Pedroso.


Mons. Valmir Ribeiro


“Amália Pasin

Por Carlos Pedroso


Apresento-lhes, a vida de Amália Pasin que pertence a um Instituto Secular. Institutos Seculares são grupos de pessoas católicas que se consagram a Deus e a seu Reino, comprometendo-se a viver os votos de castidade, de pobreza e de obediência conforme suas Constituições.


O voto de obediência é vivido fazendo tudo para entender o modo melhor de obedecer a Vontade de Deus que se manifesta sempre através dos acontecimentos do dia-a-dia e nas pastorais de Igreja, conforme os Estatutos.


Os membros de um Instituto Secular são leigos e leigas vivendo ao lado de leigos querendo ser fieis ao Evangelho até as últimas consequências. São pessoas simples. Muitas vezes dentro de um Banco, de uma repartição pública e até dentro de um sindicato pode haver um membro de um Instituto Secular atuando em completo anonimato, como fermento no meio da massa.


Desde 1959 Amália pertence ao Instituto Secular “Unio Filiarum Dei”, que é um Instituto Contemplativo na vida ativa. A “União das Filhas de Deus” é Instituto Secular, erigido canonicamente em Treviso, Itália desde de 19 de março de 1949.


Amália é italiana e é doutora pela Universidade de Pádua. Foi professora na Itália de 1959 a 1973, ano em que, veio ao Brasil, atendendo ao convite de D. Gilberto Pereira Lopes, então bispo de Ipameri, GO, dentro de um programa de voluntariado internacional.


Em 1983 veio para Uberaba a convite de D. Benedito, com outro programa voluntariado e acabou ficando.


Sendo educadora, dedicou-se à população carente, muitas vezes sem escolas, animando várias vocações: pessoas casadas, solteiras, viúvas, consagradas ou não. Como leiga simples, consagrada em Instituto Secular, teve a oportunidade de viver sua profissão de educadora, na missão além-fronteiras, como um serviço de Igrejas-Irmãs, realizando em plenitude seu desejo de seguir Jesus Cristo abraçando os Conselhos Evangélicos na vida comum, permanecendo no mundo.


Amália naturalizou-se brasileira. Mesmo não tendo a remuneração como quando era professora na Itália e aqui, ganhando sacrifícios e vivendo as promessas feitas por Jesus no Evangelho, está muito mais contente como missionária leiga além fronteiras: e não sabe qual das duas vocações é mais importante, pois tanto em uma como em outra tem ótimas oportunidades de testemunhar a Pessoa de Jesus Cristo na vida do dia-a-dia.

Ela veio ao Brasil no serviço de voluntariado internacional guardando para todos o seu precioso segredo de pertencer ao Instituto Secular “Unio Filarum Dei”.


Tal Instituto atua especialmente na Itália mais está presente na Europa. África e América e conta com um pouco mais de 100 pessoas em todo o mundo. No Brasil são 3 uberabenses.


Amália atuou no Rio Grade do Sul, Goiás, e Minas Gerais. Outros membros do seu Instituto atuam no Espirito Santo. Em Uberaba é co - fundadora da entidade Creche Comunitária Nossa Senhora do Rosário que é uma associação de Direito Civil que em Uberaba é mantenedora de 6 creches, atendendo mais de 750 crianças de zero a 14 anos.


Em geral o trabalho de voluntariado é exercido por pouco tempo, ensinando-se o método comunitário a pessoas da própria comunidade que continuam a benemerência social.


A frase evangélica que melhor ilustra a oportunidade de Amália Pasin ser uma pessoa consagrada a um Instituto Secular é de São João 1,12: “Alguns, porém, O receberam e creram Nele e Deus lhes deu o direito de se tornarem seus filhos, não por nascimento natural, nem pelo desejo de alguém mas somente pela vontade de Deus..”


Como Amália vive uma vida de leiga missionária, aconselha que todo paroquiano pode e deve ser missionário na vida familiar e social orando e ajudando seus familiares e seu próximo no limite de suas possibilidades, orientando as coisas deste mundo segundo Deus. Assim o evangelho pode mudar a sociedade e ser fonte de imensa felicidade. Sim a igreja existe só para um serviço: para que o mundo seja salvo.”




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