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2020: Um Ano Diferente


A pandemia do coronavírus, também conhecida como COVID-19, é, resumidamente, uma doença respiratória aguda causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2(SARS-COV-2). A doença foi identificada pela primeira vez em Wuhan, na província Hubei, República Popular da China, em 1º de dezembro de 2019. Acredita-se que o vírus tenha uma origem zoonótica, porque os primeiros casos confirmados têm ligações ao Mercado Atacadista de Frutos do Mar em Huanan, que também vendia animais vivos.

Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial de Saúde-OMS declarou o surto de uma pandemia. Pandemia é a disseminação mundial de uma nova doença. O termo se refere ao momento em que uma doença se espalha por diversos continentes com transmissão contínua entre as pessoas; este é o caso do novo coronavírus que se espalhou por todo o mundo.

A partir daí a população foi convocada ao isolamento social. Destacando-se as pessoas idosas e as com comorbidades prévias.

Estar em um grupo de risco implica ter um prognóstico pior do que as pessoas que não estão nesse grupo. Idosos, crianças, gestantes são considerados grupos de risco na maioria das infecções por serem pessoas que têm seu sistema imunitário deficitário ou modificado.


Para a comunidade científica, as pessoas que correm maior risco de letalidade com a COVID-19 são idosas, fumantes, hipertensas, diabéticas, asmáticas. É bom destacar que pessoas que sofrem a Síndrome do Pânico, poderá desenvolver a depressão, doença de Alzheimer e demência.

Por sermos idosos, Maria Augusta e eu, durante a pandemia passamos a viver em clausura, saindo pouquíssimo. Não fazendo e não recebendo visitas. Nem das filhas e dos genros. Contatos por intermédio da via telefônica.

O bom relacionamento do casal intensificou-se. O isolamento, a reclusão possibilitam cultivar o cuidado. O que é o cuidado? Cuidado evidentemente significa desvelo, solicitude, diligência, zelo, atenção, bom trato. O cuidado inclui duas significações básicas. A primeira, a atitude do desvelo, de solicitude e de atenção para com o outro. A segunda, de preocupação e de inquietação, porque a pessoa que tem cuidado se sente envolvida e afetivamente ligada ao outro.

Poderíamos destacar que até a pandemia possui aspecto positivo, intensificando o relacionamento entre as pessoas.

Passamos a viver as 24 horas do dia em intenso relacionamento entre o casal. Assistência diária às celebrações eucarísticas por via do Youtube, Televisão e Facebook. Participação intensa do casal nas lides domésticas. Diversão lado a lado, utilização de celular, filmes, programas diversos, caminhadas dentro do apartamento, etc.

Mesmo vivendo a pandemia em isolamento, em clausura, estaremos vivendo a partir de 29 de novembro de 2020, o tempo do Advento, quando a Igreja começa um novo ano litúrgico. O Ano B. Advento quer dizer espera das coisas que hão de vir. Tempo de espera-esperança. “Onde há esperança, há vida, onde há vida, há esperança”. No centro dessas coisas está Jesus de Nazaré, Filho de Deus Salvador. Ora se canta sua espera com Messias, na carne humana, nascido na noite de Natal. Ora se canta sua presença no meio dos homens e o esforço do coração humano para encontrá-lo e segui-lo. Ora se canta sua vinda gloriosa no fim dos tempos, como juiz e senhor.

O condomínio em que residimos já se encontra ornamentado para a comemoração do Natal.

O Natal do casal será vivenciado na clausura, com humildade e simplicidade. Rememorando a vinda do Deus Menino, nascido na pobreza de uma gruta. A gruta lembra mistério. E o que aconteceu naquela oportunidade é o imenso mistério do nascimento em carne humana do Filho eterno de Deus. O menino nascido na gruta de Belém é a encarnação da misericórdia divina.

Natal: é a festa do nascimento da Vida. Natal: festa do nascimento do Amor. Natal: festa do nascimento da Paz e que o Natal: seja a festa do nosso Sim!

FELIZ E SANTO NATAL!




Maria Augusta e Diácono Bilharinho.


O bem vencerá no mundo, mesmo que o mal faça mais barulho

Em meados do dia 20 de março, o mundo parou a Terra na espreita, o povo de Deus assustou e parou! De repente, todos estavam impossibilitados de sair de suas casas para o trabalho, para a escola ou para qualquer outro motivo. Apenas indagavam: e agora, o que fazer? Pandemia! Era o início de novas experiências em relação a hábitos e a costumes diários na vida dos cristãos.

Inúmeras providências foram adotadas para o prosseguimento da caminhada espiritual, com a grande contenção da presença física, as quais cito: processar reuniões, palestras, celebrações, on-line, controlar a queda de ânimo de alguns, reflexões e orações, Eucaristia, formações, estudo bíblico, tudo isso diuturnamente e on-line. As reuniões semanais prosseguiram adaptando e driblando as dificuldades que não eram poucas.

E assim, sempre recorrendo a nossa mãe Maria Santíssima, lendo e ouvindo a palavra de Deus que vinha nos iluminar, aliviando o sofrimento e as angústias, nos unindo cada vez mais, e assim vivemos conforme a vontade de Deus. ”Não recuso a cruz, porque se recuso a cruz, recuso Jesus.” (Santa Gemma.)




Orialdo e Edith



A pandemia mudou repentinamente nossas vidas, nossos planos. Estamos vivenciando momentos e “estilos” jamais imaginados.

Tudo praticamente planejado: trabalhos sociais, religiosos, comemorações com amigos e familiares, viagens...Até que, como um pesadelo, surgiu o COVID-19 e de repente tudo foi por “água abaixo”. Deparamos com o medo e a massificação de informações, nem sempre seguras e verídicas, pois o assunto era novo para todos, surgindo muitas especulações.

Com isso, vimos nossos sonhos e planos desmoronarem. O isolamento social passou a fazer parte do nosso cotidiano, assim como as máscaras que aumentaram ainda mais a sensação de “sufocamento”.

Tivemos que modificar nosso comportamento, nossos hábitos, nossa rotina, nosso jeito de viver.

Por recomendação médica, fomos morar no sítio, ficando isolados, distantes da Comunidade, dos amigos e dos familiares. Contudo, o sentimento era de medo, insegurança, impotência e até angústia. Sentindo por não participarmos presencialmente das atividades religiosas, dos eventos, das reuniões com nossos amigos e familiares e principalmente de receber Jesus na Eucaristia. Mesmo participando de tudo virtualmente: missas, reuniões, palestras, eventos, nos falta o calor humano. Saudades de dar e de receber um abraço, um aperto de mão.

Apesar de tudo, nos sentimos privilegiados por termos um bom lugar para ficar.

Agradecemos a Deus por tudo e pedimos a Ele que nos dê forças, saúde, paciência, compreensão, confiança e paz para, em breve, com a Sua graça, retornarmos a vida normal.


Morelli e Arlete


Bruna Shellie

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