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A PASTORAL FAMILIAR E O COVID-19


Como é de conhecimento geral, estamos passando por um momento conturbado. O Corona vírus veio e trouxe consigo inúmeras mudanças, sejam elas na vida familiar e profissional, no convívio social e, consequentemente, no âmbito religioso. Na paróquia do Sagrado Coração de Jesus, Catedral, somos 18 grupos de casais, que se reúnem semanalmente em encontros presenciais, nas residências das famílias e conta com a participação de todos os integrantes. O objetivo é nos conhecermos melhor, fortalecendo laços, cultivando amizades, ajudando o próximo e evoluindo como seres humanos buscando crescimento na espiritualidade através das reflexões propostas e compartilhamento de experiências de vida.

Em tempos tão difíceis quanto este, a missão desse contato físico ao invés de ser esquecida, foi intensificada para amparar os seus integrantes.

Para que os grupos conseguissem alcançar os objetivos pelos quais foram criados, seus coordenadores buscaram alternativas para que as reuniões continuassem acontecendo.


Cada coordenador escolheu a plataforma digital que mais lhe agrada e programaram suas reuniões. A frequência dos encontros também ficou a favor e critério de cada administrador, sendo: semanalmente, quinzenalmente ou mensalmente, mostrando assim, a força e a união dessas pessoas.



Ninguém havia planejado ou sequer imaginado o que se passaria no ano de 2020, a preocupação e o medo tomaram conta de tudo e de todos. Estávamos acostumados com o toque, o contato do outro e no segundo seguinte tudo isso desapareceu sem deixar rastros, por tempo indeterminado, trazendo o caos e um futuro incerto.



O vírus veio lembrar o que há tempos estava esquecido, como a solidariedade, o altruísmo, a responsabilidade, a tolerância, a flexibilidade e o otimismo. Valores que foram substituídos por uma sociedade violenta, injusta e egoísta. A pandemia nos ensinou que precisamos nos cuidar, mas, principalmente, precisamos cuidar do outro.



O mundo precisa de pessoas dispostas a enfrentar as dificuldades e saber contorna-las, e é por isso que os coordenadores dos grupos de casais buscaram e buscam a melhor maneira de se fazerem presentes mesmo distantes, pois somos todos membros uns dos outros.



Sandra Machado e Gildo Rodrigues

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