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OS DESAFIOS DA PASCOM EM TEMPOS DE PANDEMIA

A Pastoral da Comunicação- PASCOM existe em nossa comunidade há alguns anos e desempenha papéis importantes como a construção do Jornal Clarim, cobertura de eventos, dentre outras atividades. Entretanto, em tempos de pandemia, esta pastoral assumiu uma responsabilidade crucial na evangelização. Quando assumimos a coordenação desta pastoral no final do ano de 2019, não imaginávamos os desafios que estariam por vir e, muito menos, que seríamos os responsáveis, juntamente, com todo grupo, pela promoção de momentos de oração em uma época na qual a comunidade não poderia se reunir fisicamente. Começamos, então, a trabalhar insistentemente para que as pessoas pudessem se sentir igreja e celebrar a Eucaristia dentro de suas casas.

Levando em conta as diversas atividades desempenhadas por esta Pastoral, foi necessária a divisão em duas grandes frentes denominadas Online e Clarim. O Grupo “PASCOM Online” é responsável pelas transmissões das celebrações dominicais e Adorações. Esse grupo conta com a participação de 24 membros divididos hoje em 4 grupos que atuam em escala de revezamento. O grupo “PASCOM-Clarim” conta com a participação de 16 membros que são os responsáveis pelas demais funções, dentre elas, a elaboração do Jornal Clarim, que no mês de outubro, retoma suas atividades, em formato digital. Na coordenação deste grupo temos o apoio do casal Bráulio e Yuri.

Não poderíamos deixar de agradecer ao nosso Diretor Espiritual, Monsenhor Valmir, que desde o começo trabalhou, incansavelmente, junto a todo o grupo, sempre buscando melhorias. Os obstáculos não foram fáceis, mas com muito esforço, hoje, conseguimos chegar à casa das pessoas com uma melhor qualidade.

Bruna e Antônio Badu

Coordenação Pascom


Segue relato dos jovens Ana Letícia e Arthur:

Tudo começou com um celular, um cabide e muita vontade de fazer dar certo. A primeira transmissão foi feita pela Gabriela Carvalho Batista, com o seu celular apoiado em um banquinho. Logo deixamos o banquinho de lado e contamos com o Artur Barros, seu celular e o apoio do cabide da sacristia, fazendo a função de tripé. Em seguida, mais uma evolução, um cabo que conectávamos o celular diretamente a mesa de som, para que a qualidade do áudio chegasse melhor à casa das pessoas.

Sempre movidos pela vontade de levar a palavra de Deus a casa de todos da melhor forma possível, e compreendendo o privilégio de estarmos presentes na missa todos os domingos, não contentamos com o cabide e o celular, sabíamos que podíamos fazer mais e melhor, primeiramente porque era para Deus e em segundo lugar, porque era para nossa comunidade.

Enfrentando um período tão atípico, de medo e incertezas, não tem nada nesse mundo que nos possa confortar e acalentar mais o coração do que poder ouvir a palavra de Deus. Sabemos que Ele tem sua maneira de estar presente na casa e na vida de cada um, e através da comunhão espiritual, todos teriam a oportunidade de celebrar a missa e comungar aos domingos como sempre fizemos.



Para nós foi um grande aprendizado, apesar de sermos jovens, e termos facilidade com a tecnologia, não tínhamos conhecimento algum sobre essa área especificamente. Contamos o com apoio de muitas pessoas, principalmente a Rádio Metropolitana e o Guilherme Ribeiro. Eles dividiram conosco tudo que sabiam sobre as transmissões, nos indicaram todos os aparelhos que precisávamos comprar e continuaram ao nosso lado dando o suporte que precisávamos.

Começaram então as reuniões com o Monsenhor Valmir, a busca pelos aparelhos, a campanha para atingir 1000 inscritos no canal do Youtube, as idas a Catedral durante a semana para aprender a mexer, e claro, o apoio financeiro da comunidade, que com prontidão nos atendeu.

A transmissão foi ficando cada vez melhor, apesar dos sustos, algo querendo dar errado 5 minutos antes da missa, a comunidade continuou acreditando e todos nós perseveramos juntos. Deus nunca disse que servir a Ele seria fácil, mas não existe nada que seja mais gratificante do que ter o privilégio de fazê-lo.

Juntamente com o sucesso da transmissão, a equipe foi crescendo. Integrou a Pascom e conta hoje com um grupo de pessoas da comunidade; pessoas que se tornaram essenciais para a realização desse projeto. Começamos com um simples banquinho e um cabide, mas como dizia Santa Terezinha “nada é pequeno se feito com amor”.”


Artur Henrique Oliveira Barros e Ana Letícia Carvalho Batista

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