A Semana Santa é a principal festa para o Católico. As Igrejas lotadas todos os dias faz com que essa Semana seja a mais movimentada do ano. Mas em 2020 tudo foi diferente. Igrejas vazias sem a presença dos fieis. A pandemia do novo coronavírus obrigou o mundo a ficar mais quieto, em quarentena, distantes uns dos outros.
Quero contar, em breves linhas, o que vivi na Semana Santa. Diferente da maioria, eu consegui participar, presencialmente, todos os dias. Mas isso só foi possível porque auxiliei nas transmissões on-line pelas redes sociais direto da Catedral Metropolitana de Uberaba. Então, o meu sentimento foi um misto de alegria em participar da Semana Santa e tristeza em ver tantos bancos vazios. Apenas algumas pessoas participaram das celebrações. Alguns agentes Pascom e outros para servirem o Altar. Tudo isso para manter o distanciamento social e não comprometer a saúde dos fieis. Lembro-me que muitos não concordaram com tudo isso, pois estava bem no começo da pandemia e ainda não tínhamos muitas informações sobre a letalidade do vírus. Com o tempo, percebemos que a Igreja no Brasil foi exemplar no combate, fechando as Igrejas e estimulando as transmissões on-line.
A Pastoral da Comunicação, durante todo esse tempo, que ainda não acabou, tem feito um bem imenso à Igreja, aproximando, mesmo que de forma amadora, a paróquia de seus fieis. Se por um lado nosso coração dói em ver tantos bancos vazios, por outro lado, ficamos felizes em saber que mesmo à distância as pessoas participaram e rezaram. Na Semana Santa, de forma especial, a Pascom foi fundamental para que os fieis tivessem acesso às Celebrações. Aliás, o número de acessos às redes sociais foi surpreendente.
Penso que ainda teremos um longo caminho até que, de fato, esse vírus seja extirpado do nosso meio. Enquanto isso, o cuidado consigo e com o outro é a manifestação prática da Fé. Nossas Igrejas estão com número reduzido de fieis participantes presencialmente, mas a Pascom, como na Semana Santa, está atuante e oferecendo seus serviços para que os fieis tenham acesso à Celebração Eucarística. E assim, seguimos confiantes na Misericórdia de Nosso Senhor Jesus Cristo!
Paz e Bem!
Luís Fernando R. Oliveira